A foto acima demonstra angiografia da artéria radial durante um cateterismo cardíaco de resgate em paciente com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST com falha de resposta ao trombolítico. Pelo alto risco de sangramento do doente ( mulher, idosa, com Cr 1,5 e pós-trombolítico com tenecteplase) foi optado pelo uso da via radial direita. Contudo, houve dificuldade na progressão do cateter. Sendo assim, foi feita angiografia do vaso com a detecção de vasoespasmo e redução de calibre do artéria radial próximo a região do cotovelo (área destacada pelo círculo verde). Nesse momento, foi feita a troca de sítio de punção para via femoral!
Vale ressaltar que embora a via radial seja mais segura que a femoral, ela não é isenta de complicações e possui, também, algumas limitações.
Complicações / limitações:
- Sangramento local
- Espasmo da artéria radial (2-24%)
- Oclusão arterial aguda resultando em isquemia de membros
- Dano ao plexo nervoso adjacente ( muito raro)
- Pseudo-aneurismo (<0,1%)
- Formação de granuloma local
- Impossibilidade de passagem de dispositivo de assistência ventricular. Por exemplo, Balão intra-aórtico ou Impella.