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Figura 1 |
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Foto 2 |
Na abordagem das taquicardias do QRS largo é muito comum ficarmos na dúvida de qual a real polaridade de um QRS, que muitas vezes encontra-se em apresentações bizarras. A determinação dessa polaridade, tem implicações diagnósticas importantes, haja vista que utilizamos a morfologia das ondas nos diversos critérios diagnósticos para diferenciar uma Taquicardia de origem ventricular x Taquicardia supraventricular com condução aberrante.
A forma para fazer isso é bastante simples: basta que você veja para que sentido esta apontado o ângulo agudo do QRS. A direção do ângulo representa a direção vetorial do QRS resultante, por isso, tomando o exemplo da figura 1, podemos ver que o angulo do QRS agudo é voltado para ‘baixo’. Portanto, em V1,V2 (ampliado) e V3 temos complexos de padrão qS ( ‘negativos’).
Já no exemplo da figura 2, logo abaixo, observando também em V1, V2 (ampliado) e V3, podemos notar que o ângulo agudo formado aponta para cima, portanto estamos diante de um R puro com entalhe (‘positivos’).